A água modela seu curso de acordo com a natureza do solo por onde passa, e o exército deve preparar sua vitória de acordo com o inimigo que enfrenta.

O verdadeiro objetivo da guerra é a paz

Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada.

Sun Tzu disse: "A arte da guerra é questão vital para o estado. É o âmbito onde a vida e a morte são fundamentadas, um caminho que leva à aniquilação ou determina a sobrevivência. Deve ser examinada com cuidado e nunca negligenciada."

A única forma de prever o resultado de uma guerra é analisar a situação com base em cinco fatores: O tao (caminho), Clima, Terra, Líder, Métodos.

TAO (caminho) Várias mentes com um único ideal, o caminho que faz o pensamento do povo estar em completar harmonia com o de seus governantes, levando-o a segui-los para viver ou para morrer, sem temer nenhum dos riscos

CLIMA É a sombra de luz, o calor e o frio, o tempo e a sucessão das estações. Aceitar ou desafiar essas condições determinará a vitória militar.

TERRA Referem-se às distâncias dificuldades de travessia; condições do terreno para a disposição das tropas.

LÍDER A virtude da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade.

MÉTODOS Impõem eficiência, controle de gastos (tropas), uma cadeira de comando adequada e suporte logístico.

Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada. Por isso, quando capaz, finja então ser incapaz; quando pronto, finja grande desespero; quando perto, finja estar lonje; quando longe, faça acreditarem que está próximo.

Se o inimigo procurar alguma vantagem, seduza-o com uma armadilha. Se estiver desorganizado, ataque-o e conquiste-o.

Se ele for muito poderoso, prepare-se para ele. Se ele possuir forças superiores, evite-o. Se ele for orgulhoso, provoque-o.

se ele for humilde, dê forças à sua arrogância. Se ele estiver descansado, faça-o desgastar. Se estiver unido, separe-o. Ataque onde ele se mostrar despreparado. adote caminhos que sejam para ele totalmente inesperados.

Na guerra, preze pela vitória rápida e evite operações prolongadas.

um perito na arte da guerra não convoca soldados mais de uma vez, nem solicita suprimentos repetidamente. Uma vez em guerra, ele não perderá tempo preciso esperando reforços. Fará uso do equipamento que carrega e avançará com velocidade para atravessar a fronteira inimiga, podendo fazer uso das provisões do opositor.

um comandante sábio fará o melhor para alimentar o seu exército com frutos do solo inimigo.

Se a vitória custar a chegar, suas armas se desgastarão e as tropas ficarão desmoralizadas, e o entusiasmo tende a enfraquecer.

A melhor inteligência militar é atacar as estratégias dos inimigos, em seguida atacar suas alianças, depois atacar seus soldados em seu próprio campo.

O primeiro de teus cuidados deve ser conservar os domínios do país que serves. Somente quando for imprescindível, deves usurpar o território inimigo para ampliando o de seu governante.

Quando você tiver dez vezes mais força que seu inimigo, cerque-o; Quando tiver cinco vezes mais, ataque-o; Quando tiver apenas o dobro, divida-o em dois, um para atacar o inimigo pela frente e o outro para atacar pela retaguarda; Quando tiver igualdade de forças, divida a tropa do inimigo e enfrente-o;

AS TRÊS MANEIRAS DE UM COMANDANTE TRAZER DESGRAÇA AO PRÓPRIO EXÉRCITO. 1. Ordenar avanço ou retirada, sem perceber ou se assegurar que o exército está em condições de obedecer. 2. interferir na chefia do exército, ignorando assuntos internos.

Aquele que sabe quando deve ou não lutar conquistará a vitória

Aquele que compreende como lidar com a superioridade e a inferioridade numérica na posição das tropas conquistará a vitória.

Aquele que possui superiores e subordinados unidos conquistará a vitória.

Aquele que é prudente e põe em campo um exército completamente preparado contra um inimigo despreparado conquistará a vitória.

Aquele cujo comandante é hábil e cujos sobreanos não interferem conquistará a vitória.

Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá perigo. Aquele quer não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, às vezes ganha, as vezes perde. Aquele que não conhece o nem o inimigo nem a si mesmo, está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas.

A invencibilidade repousa na defesa, vulnerabilidade revela-se no ataque.

Na antiguidade o perito em batalha se colocava fora da possibilidade de derrota, e esperava que o inimigo expusesse a sua vulnerabilidade. Garantir-nos de não ser derrotado está em nossas mãos, porém a oportunidade de derrotar o inimigo é dada por ele mesmo.

O verdadeiro mérito está em planejar secretamente, deslocar-se subitamente, frustrar as intenções do inimigo e finalmente chagar à vitória sem o derramamento de sangue

Um comandante vitorioso não permite que as tropas mostrem uma confiança que degenera em presunção da vitória são debilitadas pela preguiça. Ao contrário, aquelas que, sem pensar na vitória, exigem o combate, são tropas enrijecidas pelo trabalho, aguerridas, destinadas a vencer.

A arte da guerra está baseada em cinco fatores estratégicos: Os cálculos estão diretamente ligados ao tipos de terrenos; com base nesses cálculos estrimam-se as quantidades de provisões;

Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização.

Lembre-se dos nomes de todos os oficiais e subalternos. Inscreva-os num catálogo, anotando-lhes o talento e suas capacidades individuais, afim de aproveitar o potencial de cada um.

No tumulto de um combate pode parecer haver confusão, mas não é bem assim, entre a confusão e o caos uma formação de tropas pode parecer perdida e mesmo assim impenetrável, sua disposição é na verdade circular e não podem ser derrotadas.

A confusão simulada requer uma disciplina perfeita, afinal, o caos estimulado se origina do controle, o medo fingido exige coragem, a fraqueza aparente se origina da força. Ordem e desordem é uma questão e número, de logística;

Coragem e medo é uma questão de configuração estratégica do poder , vantagem estratégica; Força e fraqueza é uma questão de disposição das forças; posição estratégica

Um grande general não é arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo.

Em geral, o exército que primeiro ocupa o campo de batalha para esperar o inimigo, estará mais tarde e se precipita par entrar na batalha, estará exausto. Assim, o perito em batalhas move o inimigo, em vez de ser movido por ele.

Para conseguir atrair o inimigo espontaneamente, ofereça-lhe alguma vantagem; Se deseja impedi-lo é questão de construí-lo.

Dessa forma, se o inimigo estiver descansando, fustigue-o ; se estiver bem abastecido de provisões, faça-o ficar faminto;

Provoque o inimigo para que assim possa descobrir o padrão de movimentos, force-o a revelar-se, de forma que venha a exibir seus pontos vulneráveis.

Compare seu exército com o adversário com o seu para que possa identificar onde a força é abundante e onde possui maior deficiência.

quando tiver preparado seus arranjos táticos, oculte-os. O máximo da habilidade quando se assume uma estratégia é não ter forma. Se sua forma não for definida, o mais esperto dos espiões não será capaz de compreendê-la. E o mais sábio dos conselheiros não conseguirão planejar defesa.

Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele; caso contrário, ele lutará até a morte.

A grande dificuldade de manobrar exércitos para aluta está em transformar uma longa e tortuosa estrada em caminho mais conveniente , e em transformar a adversidade em vantagem. Dessa forma, transforme a estrada do inimigo em loga e tortuosa, aja de forma dissimulada, engane-o com ilusão de ganhos fáceis.

Somente mantenha alianças com os Estados vizinhos depois de conhecer a fundo as intenções dos seus soberanos.

A menos que conheça a configuração de um terreno, suas montanhas, pântanos, florestas e acidentes naturasis, você não deve colocar seus exércitos neles, a não ser que utilize guias locais para obter alguma vantagem.